Estudo Bíblico de Êxodo 33

Estudo Bíblico de Êxodo 33

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Êxodo 33 registra um momento crítico na relação entre Deus e o povo de Israel. Nesse sentido, o Estudo de Êxodo 33 destaca a valor da presença de Deus no meio do seu povo. Depois o perversão do tenreiro de ouro, porquê um povo pecaminoso poderia continuar a testar a presença divina? Esta é a tensão abordada em Êxodo 33, que revela tanto a severidade da justiça divina quanto a profundidade da perdão e misericórdia do Senhor.

Outrossim, nascente capítulo também destaca o papel intercessório de Moisés, que se tornou um mediador crucial entre Deus e o povo de Israel. Um esboço de Êxodo 33 pode ser organizado da seguinte forma:

  • A separação de Deus do povo (Êxodo 33:1-6).
  • A Tenda da Congregação e a intercessão de Moisés (Êxodo 33:7-11).
  • O pedido de Moisés pela presença de Deus (Êxodo 33:12-17).
  • O pedido de Moisés para ver a glória de Deus (Êxodo 33:18-23).

A separação de Deus do povo (Êxodo 33:1-6)

Em seus primeiros versículos, Êxodo 33 relata que Deus ordenou a Moisés que continuasse a jornada rumo à Terreno Prometida (Êxodo 33:1,2). Porém, o Senhor também fez uma enunciação devastadora: “Eu não subirei no meio de ti” (Êxodo 33:3). Essa decisão revelava a seriedade do perversão do povo e a premência de manter a santidade de Deus separada da impureza humana. Embora Deus ainda estivesse disposto a satisfazer a promessa feita a Abraão, Isaque e Jacó, Ele não poderia mais habitar no meio do povo por razão da sua rebeldia.

A promessa do “Criancinha” que iria primeiro de Israel em Êxodo 33:2 ecoa a enunciação anterior em Êxodo 23:20-23, mas agora com uma diferença significativa. Enquanto antes o Criancinha representava a presença do próprio Deus em proteção e guia, dessa vez o Criancinha parecia simbolizar uma retirada da presença direta de YHWH, que, se permanecesse no meio dos israelitas, poderia consumi-los por razão do perversão (Êxodo 33:3).

O peso dessa decisão divina pôde ser sentido na reação do povo. Eles prantearam e não vestiram seus ornamentos, um sinal de tristeza e lamento pela perda da presença divina (Êxodo 33:4). Esse lamento revelava o entendimento de Israel de que a presença de Deus era precípuo. A promessa da terreno fluindo leite e mel seria vazia sem a presença de Deus. O povo compreendeu que a separação de Deus significava uma maldição, mesmo que todos os outros aspectos da promessa fossem cumpridos.

O ato de retirar os ornamentos também teve uma profundidade simbólica (Êxodo 33:5). Além de ser um rotina no Macróbio Oriente em reação a uma tribulação muito grande, pode também ser interpretado porquê um sinal de que o povo havia reconhecido o erro cometido no uso desses mesmos adornos para fazer o tenreiro de ouro (cf. Êxodo 32:2-4). De qualquer forma, esses ornamentos, que antes serviram porquê instrumento de idolatria, seriam posteriormente dedicados ao serviço de Deus no Tabernáculo, mostrando um retorno ao propósito original (Êxodo 35:22).

A Tenda da Congregação e a intercessão de Moisés (Êxodo 33:7-11)

A sequência de Êxodo 33 descreve porquê Moisés montou a Tenda da Congregação fora do acampamento (Êxodo 33:7). Muitos comentaristas concordam que a intervalo física entre a tenda e o povo simbolizava a intervalo místico causada pelo perversão. No entanto, mesmo fora do arraial, Deus ainda se fez presente, embora de maneira menos imediata. Deus não habitaria no meio do povo, mas não privaria completamente sua presença de Israel. Nascente cenário era um revérbero da tensão entre a justiça divina, que exigia a separação por razão do perversão, e a misericórdia divina, que continuava a permitir um meio de congregação com os israelitas.

Em seguida, a descrição da “pilastra de nuvem” que descia à ingressão da tenda sempre que Moisés entrava nela é particularmente significativa (Êxodo 33:9). Esta pilastra, que simbolizava a presença de Deus, oferecia uma visão de porquê, apesar da desatino causada pelo perversão, Deus ainda buscava uma forma de estar com Seu povo.

O texto bíblico também diz que o Senhor falava com Moisés face a face, porquê alguém que fala com o seu colega (Êxodo 33:11). Essa sentença não deve ser entendida literalmente, mas porquê uma forma de indicar a intimidade e nitidez da notícia entre Deus e Moisés, um pouco que diferenciava Moisés de outros profetas, que recebiam revelações por sonhos e visões (Números 12:6-8).

Moisés manteve o papel de mediador, indo até a tenda para interceder pelo povo. Nesse contexto, alguns intérpretes sugerem que a presença de Josué, que permanecia à porta da tenda, sugeria sua preparação porquê sucessor de Moisés, uma função que ele assumiria plenamente no porvir.

O pedido de Moisés pela presença de Deus (Êxodo 33:12-17)

Moisés, percebendo a sisudez da separação proposta por Deus, fez um apelo ousado para que Sua presença continuasse a seguir Israel (Êxodo 33:12-15). Ele argumentou que sem a presença de Deus, Israel não se diferenciaria das outras nações (Êxodo 33:16-18). Nascente apelo revelava a compreensão de Moisés sobre a natureza única de Israel de que sua identidade e sua missão no mundo dependiam inteiramente da presença de Deus no meio deles. Na verdade, a presença de Deus era o que definia a identidade de Israel porquê o povo escolhido.

A promessa do Senhor ao proferir: “minha presença irá contigo”, respondia diretamente à preocupação de Moisés, assegurando-lhe que Deus não abandonaria o Seu povo, mas continuaria a guiá-los, apesar de seus pecados (Êxodo 33:14). Cá, a sentença “minha presença” no judaico é literalmente “minha face”, o que pode ser interpretado porquê uma sintoma direta e pessoal de Deus, distinta do mero envio de um criancinha. Essa promessa não exclusivamente tranquilizava Moisés quanto à companhia divina, mas também assegurava o folga prometido ao povo da federação, que apontava tanto para a segurança durante a jornada quanto para o repouso final na Terreno Prometida.

O papel de Moisés porquê mediador em Êxodo 33, de certa forma antecipava o que Cristo faria plenamente. Moisés intercedeu por Israel, colocando-se na brecha entre Deus e o povo. A cena da Tenda da Congregação era um microcosmo da situação místico de Israel: um povo distante de Deus, mas ainda assim sustentado pela intercessão do mediador que permanecia em congregação íntima com o Senhor.

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O pedido de Moisés para ver a glória de Deus (Êxodo 33:18-23)

A narrativa de Êxodo 33 culmina com Moisés pedindo para ver a glória de Deus (Êxodo 33:18). Nascente pedido foi notável por sua profundidade místico; Moisés, já familiarizado com a presença de Deus, desejou uma revelação ainda maior e mais íntima. A glória de Deus, em termos hebraicos (kavod), está associada ao peso ou substância da presença divina, um pouco que excede a compreensão humana e é ao mesmo tempo medonho e interessante. Em outras palavras, Moisés pediu para ver a presença manifesta de Deus, ou seja, ele queria ver Deus porquê Ele é.

Deus, no entanto, respondeu Moisés com uma mistura de nobreza e proteção, pois aquele havia sido um pedido impossível. Primeiro, o Senhor prometeu passar toda Sua indulgência diante de Moisés e proclamar Seu nome. Nesse ponto, Ele também declarou: “Terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e me compadecerei de quem eu me compadecer” (Êxodo 33:19). Esta foi uma certeza da soberania divina que o evangelizador Paulo mais tarde citou em Romanos 9:15 para ilustrar que a escolha divina não depende do valor humano, mas da livre e soberana vontade de Deus. No contexto de Êxodo 33, Israel não merecia a presença divina, mas a receberia por razão da misericórdia e do projecto redentor de Deus.

Em seguida, o Senhor também advertiu Moisés que nenhum varão poderia ver Sua face e viver (Êxodo 33:19,20). Logo, para proteger Moisés, Deus o colocou numa fissura da rocha e cobriu-o com Sua mão enquanto passava, permitindo-lhe vê-lo exclusivamente pelas “costas” (Êxodo 33:21-23).

Sem incerteza, esse evento desafia a sentença e a compreensão humana, de modo que o texto faz uso de uma linguagem antropomórfica para tentar descrever o que de indumentária aconteceu ali. De qualquer forma, o texto comunica uma mensagem clara a reverência do contraste entre a santidade de Deus e a limitação humana: mesmo o mais íntimo dos profetas só pôde testar a presença de Deus de maneira limitada e mediada.

A glória de Deus, em sua plenitude, é inacessível ao varão em sua requisito pecaminosa. Até mesmo os serafins que não possuem perversão e servem diante do trono celestial, cobrem seus rostos diante da glória da santidade de Deus (Isaías 6). Mas a boa notícia é que por meio de Cristo, em quem a glória de Deus é plenamente manifesta, um dia poderemos contemplá-lo assim porquê Ele é (1 João 3:2).

Peroração sobre Êxodo 33

Êxodo 33 aborda a complicação da presença de Deus em meio a um povo pecaminoso. Nesse sentido, o texto bíblico ressalta a santidade de Deus e a seriedade do perversão, mas também a valor da mediação e intercessão. Moisés, porquê mediador, prefigurou o papel de Cristo, o mediador final que torna provável a congregação contínua entre Deus e Seu povo.

Outrossim, o libido de Moisés de ver a glória do Senhor refletia o libido de todos os crentes por uma revelação mais profunda de Deus, um libido que só é plenamente satisfeito na pessoa de Jesus Cristo, em quem “habita corporalmente toda a plenitude da nume” (Colossenses 2:9).

De uma forma prática, Êxodo 33 pode nos ensinar a valor de valorizar a presença do Senhor em nossas vidas e a entender que, sem Ele, nossa identidade porquê povo de Deus seria perdida. Ao mesmo tempo, nascente capítulo nos conforta com a certeza de que, apesar de nossos pecados, a perdão e a misericórdia de Deus continuam a nos guiar e sustentar, provendo um caminho para que possamos estar em congregação com Ele. Em Cristo temos um mediador perfeito que assegura a presença de Deus conosco para sempre, permitindo nos aproximarmos com crédito do trono da perdão.

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